Compliance na prática: o case de sucesso do Pobre Juan

13 de abril de 2017

Se você está implantando o compliance na sua empresa, mas ainda tem dúvidas do quanto isso pode contribuir para seu sucesso corporativo, o case do Pobre Juan (rede de restaurantes que está dentre os mais rústicos e sofisticados do Brasil) vai te ajudar a encontrar as respostas. Entrevistamos o gestor de Gente e Gestão da rede de restaurantes para entender como as ferramentas de Compliance são usadas nos processos seletivos, ajudam a manter o padrão de qualidade da empresa e previnem problemas éticos e morais nos negócios. 

O Pobre Juan nasceu em 2004, a partir da vontade de um grupo de amigos de comer boas carnes em um ambiente agradável e sofisticado. Hoje, o grupo conta com 12 restaurantes espalhados pelo país e com uma própria distribuidora de carnes nobres, além de ser Empreendedor Endeavor desde 2015.

 

Compliance se aplica a qualquer empresa?

 

Para os Empreendedores do Pobre Juan, os valores éticos de todo time são itens de maior preocupação. Seja para trabalhar em uma das casas de carnes especializadas da rede, ou mesmo no setor administrativo, o futuro funcionário passa pelo teste PIR Potencial de Integridade Resiliente como fase obrigatória do processo de seleção. 

Em entrevista à S2 Consultoria, Glauco Moreno, responsável pelo time de Gente e Gestão do Pobre Juan, compartilha as razões que levaram a empresa a adotar um sistema de avaliação ética. Por isso, não importa qual o porte da sua empresa ou o nicho de mercado, investir em compliance é um caminho para alinhar os valores corporativos com o perfil dos seus colaboradores. Confira a entrevista!

 

S2 – Desde quando o Pobre Juan tem usado o PIR e por que começaram? Qual era a necessidade inicial?

 

Glauco – Usamos a avaliação de Compliance, há quase um ano, como medida preventiva acerca de assuntos que envolvem o comportamento ético.

Em 20 anos o mundo mudou, evoluiu e se desenvolveu à partir das diferentes gerações, crises políticas e sociais no Brasil e no mundo. Questões passaram a ser discutidas com o entendimento de cada um, refletindo projeção e a compreensão dos valores éticos e morais da sociedade.

Decidimos utilizar o PIR como ferramenta nos processos de seleção porque nos valemos da premissa de que ‘crenças e valores definem as atitudes e comportamento’. Logo é preciso compreender quais são os gaps de entendimento que o candidato e futuro colaborador tem frente aos dilemas éticos, no ambiente de trabalho e em sua relação e percepção com o meio. O PIR enquanto funcionalidade nos orienta sobre qual tema ético é mais sensível ao candidato e deve ser abordado com maior ênfase se contratado. Funciona como um guia aos gestores sobre as melhores práticas de orientação e acompanhamento no dia a dia, em nossas operações. Observamos, também, que o colaborador ao integrar-se a empresa percebe-nos como uma organização que visa e pratica, condutas e posturas éticas, em todas as esferas da organização.

 

S2 –  Em que momento do processo seletivo vocês usam? E ele funciona como caráter eliminatório? É processo obrigatório para contratação de todos os cargos?

 

Glauco – Utilizamos a ferramenta na fase final de todas as contratações em recrutamento interno ou externo, e ainda para mudanças de função dos diferentes cargos em seleção.

Muito mais do que um caráter eliminatório, o resultado da ferramenta demonstra os desafios de adaptação do candidato à cultura vigente na companhia para que isso seja cuidado por seus gestores.

 

S2 –  Existe alguma história que você se lembre de contratação que o teste pegou uma resposta falha ou que o diálogo com o candidato foi inusitado? Serviu de alerta para o tipo de profissional que ele poderia se tornar?

 

Glauco – Internamente, em uma movimentação de pessoal, observamos certa incoerência e falta de discernimento nas considerações do PIR de um dos colaboradores que concorria a uma vaga com perfil de liderança. O apontamento, orientações e sugestões de feedback foram discutidos com a gestão, que sustentava sua aprovação. Após ser promovido houveram problemas em sua conduta, conforme os dilemas apresentados no PIR como previsível possibilidade. O histórico da ocasião passou a embasar processos internos e outras questões na gestão de pessoal.

Como podemos ver, o Pobre Juan utiliza as ferramentas de Compliance para garantir que seus colaboradores tenham os mesmo valores éticos da companhia. O que possibilita a expansão da rede de forma segura e mantém o alto padrão de qualidade exigido por seus clientes.

Se você também deseja crescer e garantir que seus colaboradores sigam a cultura ética da empresa, o compliance é essencial para a sua empresa e o PIR pode lhe ajudar a selecionar as pessoas certas. Para conhecê-lo, acesse a página de boas vindas e indique a sua necessidade em nosso formulário automatizado.

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