Como identificar sinais de mentira e verdade no comportamento do meu entrevistado?
29 de janeiro de 2017
A capacidade do ser humano detectar mentiras sempre foi um assunto cercado de mistérios e polêmicas. Em países como os Estados Unidos a questão da detecção de mentiras é muito mais disseminada nos órgãos de justiça, nos tribunais e até mesmo nas empresas privadas. Muitas empresas possuem profissionais capacitados para conduzir entrevistas forense que foram habilitados em Técnicas de Entrevista e Detecção de Mentira pelos vários Institutos de Formação existentes por lá como, por exemplo, o Instituto Jonh Reid & Associados.
Nos órgãos de justiça e nos tribunais alguns tipos de crimes e infrações é comum a utilização do polígrafo (Detector de Mentiras) para avaliar a sinceridade das respostas do entrevistado. Em outros casos em que não é permitido a utilização do Polígrafo promotores e juízes se utilizam de laudos emitidos por experts na detecção de mentiras para auxilá-los na tomada de decisão frente a um depoimento.
Nos últimos três anos a busca por capacitação técnica para realizar a entrevista forense e para aprender a detectar mentiras vem crescendo no Brasil por conta de toda a conjuntura nacional de combate a corrupção, ou seja, a postura benevolente que era algo comum nas organizações brasileiras frente a funcionários suspeitos de fraude começou a ser algo combatido de maneira técnica para solucionar as investigações de maneira ética e justa.
Apesar deste movimento, no Brasil ainda é comum você identificar profissionais não habilitados conduzindo investigações e entrevistas forense o que acaba sendo um risco para os envolvidos no processo por conta de conclusões errôneas e precipitadas as quais podem ocasionar injustiças a funcionários inocentes.
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O ideal é sempre analisar o contexto antes de tirar conclusões e com isso a realização calibragem com entrevistado se torna algo fundamental. A calibragem nada mais é que estabelecer o padrão natural de linguagem verbal e não verbal do entrevistado, pois durante a entrevista as fugas deste padrão são considerados sinais de dissimulação que deverão ser codificados em verdade ou mentira com os questionamentos e análises adicionais.
Assim, se prender a uma ‘coçada no nariz’ sem analisar o contexto, a frequência, o ponto em que o sinal surge e concluir que o entrevistado está mentido pode na realidade ser um erro, pois na verdade a pessoa apenas está gripada naquele dia.
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