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O mundo está mudando e o papel do RH também. Cada vez mais a empresa que você trabalha precisa iniciar a transição da mentalidade analógica para a digital.
E quando falamos digital, não nos referimos apenas a site e redes sociais, mas sim à tecnologia na gestão, nos mais variados âmbitos: desde o chão de fábrica às interações no escritório.
Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial, publicado em 2016, acredita que:
“Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”
Será que as empresas e profissionais estão percebendo as possíveis mudanças em seu papel de atuação? Vejamos algumas tendências sobre o RH.
O olhar do RH deve estar voltado para a Integridade
O profissional de RH está em um momento de revisão do seu papel no ambiente corporativo. Costumava-se contratar pessoas pelo seu currículo e experiências profissionais.
A partir da Lei Anticorrupção, em vigor desde 2015, essa visão vem se modificando, pois as empresas passaram a revisar seus processos de compliance, inclusive em pequenas e médias empresas, para evitar casos de fraude, assédio e corrupção.
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O RH passou a ser cobrado pelo perfil ético dos colaboradores que são contratados, mas até então esse nível de avaliação não estava previsto em suas competências e habilidades.
Algumas ferramentas que poderiam auxiliar nesse mapeamento eram o teste do polígrafo e os antecedentes criminais. No entanto, essas formas de avaliação do caráter são questionáveis, pois não revelam a predisposição de uma pessoa a desvios éticos, com base em uma análise aprofundada sobre o perfil comportamental da pessoa.
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Contratação apenas pelas competências, gera demissão por comportamento.
Acreditamos que a filosofia das empresas deveria ser: contratar o caráter e treinar habilidades, já que excelente capacidade intelectual, competências de gestão e técnicas de trabalho não são sinônimos de integridade.
Apesar de ser um desafio para os profissionais de RH, essa inovação nas contratações e promoções de cargos pode solucionar e predizer diversos casos de fraude, corrupção e assédio nas organizações.
Definir regras de conduta claras e objetivas em um Código de Conduta, por exemplo, é um dos caminhos que irá orientar a empresa sobre o perfil comportamental de colaboradores e fornecedores que deseja contratar, assim como ajuda os próprios profissionais a entender o que a empresa espera de suas atitudes.
Currículo é uma ferramenta de avaliação importante para você conhecer a trajetória profissional de um candidato, mas uma pesquisa da Robert Half, empresa especializada em recrutamento, revelou que 42% dos currículos contêm informações falsas.
Dificilmente, alguém é demitido por não ter capacidade ou habilidade em sua área de atuação, mas sim pelo seu comportamento divergente dos valores corporativos.
Existem outras formas mais efetivas de avaliar candidatos, tais como dinâmicas em grupo, testes de Q.I. e resolução de cases, porém essas metodologias não contemplam o mapeamento do potencial ético de um candidato.
Testes de Integridade são a solução para empresas que buscam a cultura ética.
Apesar de muita desconfiança e dúvidas por parte de alguns empreendedores, candidatos e até mesmo profissionais de RH, os testes de integridade, também conhecidos como Testes de Caráter, são uma ferramenta que vem ganhando cada vez mais espaço nas organizações.
O objetivo da sua aplicação é obter uma análise aprofundada sobre o perfil ético dos candidatos, e para tanto, o teste deve ter metodologia comprovada cientificamente e ser aplicado por profissionais capacitados.
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Nosso especialista Renato Santos, em sua tese de doutorado, criou um Teste de Integridade chamado PIR: Potencial de Integridade Resiliente. O PIR é capaz de identificar o quanto um profissional pode resistir a situações de dilemas éticos no trabalho, sem julgar negativamente o candidato/colaborador.
Os resultados do Teste não são excludentes e sim, apontam quais as fragilidades de cada pessoa em determinadas situações, sinalizando à empresa sobre o quanto deve reforçar e educar sobre determinadas práticas que devem ser alinhadas ao Código de Conduta corporativo.
Enquanto consultores, a S2 se propõe a trabalhar na prevenção e predição de comportamentos antiéticos, no qual seu diferencial é a abordagem empática e cuidadosa, que respeita as individualidades de cada pessoa.
Profissionais de RH serão os principais Agentes de Compliance
Será que você está pronto para reavaliar seu papel atual enquanto profissional de RH para se moldar às expectativas do mercado sobre as suas funções?
Ainda que seja uma tarefa difícil, a adequação dos comportamentos éticos dos colaboradores e fornecedores brevemente estará nas mãos do departamento de recursos humanos. Por isso, acreditamos que você será um dos principais agentes de compliance na sua empresa.
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Assumir esse papel tornará suas contratações cada vez mais efetivas, colaborando para a mitigação de fraud, corrupção e harassment na organização.
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Quando você conhece os ativadores comportamentais dos colaboradores, por meio dos Testes de Integridade, você consegue desenvolvê-los e alinhá-los, de acordo com a cultura ética estabelecida pela organização.
Existem diversos training que podem auxiliá-lo nesse processo de aprendizagem, desde a contratação até mesmo às entrevistas demissionais. O desafio está lançado e o mercado irá cobrá-lo pela gestão da cultura ética na sua empresa.
Acreditamos que, quando trabalhados de forma estratégica e integrada, compliance e recursos humanos são fatores de sucesso, em uma empresa que busca um ambiente corporativo ético e sustentável aos negócios.
Essa união e alinhamento de esforços é capaz de elevar o nível de excelência em soluções assertivas e eficientes em processos de recrutamento, seleção e desenvolvimento de pessoas com foco na dimensão humana.
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