Conheça mais 2 tipos de fraude além da corrupção

29 de janeiro de 2017

Para mitigar fraudes em empresas, é preciso conhecer os 3 principais tipos de fraude que podem ser cometidos. Esse tema é tão importante que mereceu a adoção de critérios específicos na pesquisa do Pentágono da Fraude para  a análise dos dados. A tipologia aplicada na pesquisa é da Árvore da Fraude da Association of Certified Fraud Examiners (ACFE) http://www.acfe.com. Conforme estudo desenvolvido pela ACFE, com 959 casos de fraude investigados, identificou-se que:

  • Apropriação Indevida teve incidência de 80,3% das fraudes ocorridas em empresas norte-americanas;
  • Corrupção representou 12,8% dessas perdas;
  • Demonstrações Fraudulentas teve o impacto de 6,9%.

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Conheça cada um dos tipos de fraude:

Apropriação Indevida envolve desvios e utilização indevida dos ativos e recursos da organização. Pode ser identificada através do furto, manipulação de despesas, manipulação de inventário e declaração de renda.

Corrupção é quando se utiliza a influência ou poder para se obter uma vantagem (para o autor e/ou em terceiros) contrária ao dever para com a entidade empregadora ou ao direito da contraparte. Podemos identificá-la através do suborno, conflito de interesses, extorsão econômica e desconto impróprio.

Demonstrações Fraudulentas ocorre com a inclusão de informações não verdadeiras nos relatórios, conhecido também como a “maquiagem” ou as “pedaladas”, que tem como objetivo induzir o leitor ao erro. Podem ser identificadas como relatórios financeiros e não financeiros.

No Brasil temos visto escândalos de Corrupção que têm comprometido a nossa economia. O número de casos de organizações e pessoas envolvidas, nos dá a sensação de que a Corrupção está acima da Fraude, sendo que esta é um dos tipos de fraude. Chamamos a atenção para a Apropriação Indevida que segundo a pesquisa tem a maior incidência, mas que muitas vezes não ganha destaque.

Na entrevista de um dos fraudadores que participou da Pesquisa fica claro o quanto racionaliza o seu ato “nada justifica o que eu fiz…mas vou te falar…na minha cabeça, infelizmente pensava que não estava roubando…que não estava tirando de ninguém”. (indivíduo 15, citação 18:6).

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