Fraude & Assédio: Como preveni-los na sua empresa?
26 de junho de 2017
Pesquisas apontam que mais da metade dos trabalhadores já sofreu assédio moral ou sexual no trabalho e que 57% dos funcionários envolvidos em casos de fraude, ocupavam cargos executivos.
Sabemos que você busca os melhores profissionais para trabalhar na sua empresa e que seleciona os melhores currículos. Mas você conhece o caráter de quem está contratando? Sua empresa tem políticas claras de combate ao assédio e à fraude?
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Um estudo realizado pela empresa Vagas.com com 4.975 pessoas, apontou que 52% dos entrevistados já sofreram algum tipo de assédio no ambiente de trabalho, sendo que 87% não denunciou por vergonha ou por medo de perder o emprego e de sofrer represália.
Esse tipo de temor faz sentido, uma vez que o resultado da pesquisa indica que entre os 12,5% que decidiram fazer a denúncia, 20% foram demitidos após a iniciativa, 17,6% sofreram perseguição e 8,6% resolveram levar o caso à Justiça. Destaca-se ainda que, para 39,2% dos relatos, nada mudou após a denúncia.
84% dos agressores era chefe direto ou ocupava cargo mais alto que a vítima;
74,6% dos denunciantes disseram que o agressor permaneceu na empresa mesmo após queixa.
Outro estudo realizado pela Protiviti com empresas vítimas de fraude, apontou que em 24% das fraudes investigadas, houve a participação de uma “empresa vírus”, que é uma companhia criada com o objetivo de cometer ações ilícitas.
Entre os casos analisados, todas as empresas vírus tinham como sócio, proprietário ou sócio oculto, um funcionário da companhia vítima, que, segundo os especialistas, pode ter usado mecanismos para facilitar a parceria entre as duas.
“A falta de ferramentas para pesquisar sobre a empresa vírus e a pressão por resultado, que diz que a companhia tem que contratar sempre o mais barato, dificultam a checagem. Mas uma terceira coisa que também é importante analisar é o possível envolvimento de algum funcionário, que muitas vezes age em conluio com essa empresa vírus“, afirmou Renato Santos, sócio da S2 Consultoria em entrevista para o Estadão.
É importante ressaltar que estando a empresa ciente ou não dos casos de assédio e/ou fraude cometidos em suas dependências, ela é responsável pelos mesmos. Por isso, as organizações devem adotar e garantir a perenidade de suas políticas. Caso contrário, haverá danos à reputação da empresa e com o tempo, não conseguirá mais atrair bons profissionais.
3 formas de Prevenir a Fraude e o Assédio na Empresa:
- Processo Seletivo Eficiente: Uma das medidas mais eficientes para evitar fraudes e assédio é aprimorar o processo de seleção dos funcionários da empresa. Além do currículo e das experiências profissionais do candidato, devem ser levados em consideração sua flexibilidade moral, percepção de ética e propensão a se envolver em riscos. Para isso, são realizados testes de integridade, questionários e avaliações psicológicas com perguntas e desafios de diferentes níveis.
- Programas de Compliance: Também denominado de programa de integridade, o compliance não está relacionado somente ao combate à corrupção. Ele dá diretrizes para que a empresa possa agir conforme as regras, inclusive em casos envolvendo assédio.
- Comunicação e Treinamento: É preciso fazer treinamento frequente para manter a informação viva na mente dos funcionários. É fundamental reforçar a todo momento que ética é importante para a longevidade da empresa, para o bem-estar dos funcionários e que é um ambiente que não tolera fraudes.
Uma vez que as pessoas entram em um ambiente ético e isso faz parte da rotina delas, tanto na forma de relacionamento interpessoal como na maneira que se trata o cliente, o concorrente e a produção, os próprios funcionários vão proteger aquele ambiente e denunciar caso algo pareça errado.
Mais do que dizer “seja ético”, leve o seu colaborador para uma experiência de protagonismo, tendo contato com as contingências de sua tomada de decisão. Desenvolvendo a sua Integridade e reforçando sua resiliência.
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