Gestão de talentos e ética: como o RH realiza da melhor forma?

21 de setembro de 2020

A gestão de talentos éticos é mais um dos desafios do RH, que precisa saber quem recrutar para a empresa e como coordenar as necessidades corporativas com as ofertas de capital humano.

Como realizar essa administração da melhor forma? Quais posturas ou estratégias o departamento de Recursos Humanos pode aproveitar para a realização desse trabalho?

É o que vamos abordar neste post. Confira!

Ligação entre a gestão de talentos e a ética

Ao assumir a responsabilidade de gerir talentos, o RH não responde apenas pela melhor organização das equipes e apoio na tomada de decisões. Ele também deve acompanhar os comportamentos dos funcionários, adotando as providências necessárias em casos de possíveis desvios.

Dentro dessa abordagem, alguns aspectos devem ser praticados, como parte de uma prática com foco na transparência e valores dentro da organização.

Comportamento ético

Um dos pilares da gestão de pessoas é o desenvolvimento de habilidades. Com a ajuda das avaliações de desempenho, a liderança consegue identificar os pontos fortes e fracos dos profissionais, e trabalhar para que esses pontos fracos sejam melhorados com a ajuda de treinamentos.

Porém, o comportamento ético é o menos passível de aprendizado, já que está ligado ao caráter e valores de cada um.

O que a empresa pode fazer para diminuir o problema é realizar avaliações e preparar códigos de conduta, para que haja a compreensão do comportamento esperado e a percepção dos funcionários que tenham a postura adequada.

Recrutamento ético

O processo de recrutamento e seleção é um dos mais delicados para a organização, e cobra uma grande responsabilidade do RH. Contratações boas representam a entrada de habilidades úteis para a empresa, e podem promover crescimento e inovação. Do outro lado da moeda, contratações ruins provocam prejuízos financeiros, afetam o clima organizacional e prejudicam a qualidade dos produtos ou serviços prestados.

Um dos aspectos avaliados durante a seleção é a postura ética do candidato, com a ajuda de avaliações especializadas. Esses testes ajudam a identificar desvios comportamentais capazes de provocar problemas maiores, como roubos dentro da empresa, por exemplo.

Evasão de comportamentos éticos

Mais do que uma necessidade para a proteção da empresa, a gestão de talentos baseada na ética também ajuda a prevenir outro problema comum em diversas organizações ― a perda de talentos éticos.

De nada adianta contratar pessoas íntegras e competentes, se na empresa ainda há a ocorrência de comportamentos indevidos, que não recebem a devida punição ou esclarecimento.

Para esses casos, encontramos como principal dificuldade profissionais que reportam as situações erradas, mas não recebem o respaldo necessário. Outro ponto comum é a preocupação com a própria imagem atrelada à de uma organização que não prioriza a transparência e a honestidade em seus procedimentos internos.

Pessoas éticas em corporações que apresentam padrões como esses fatalmente solicitarão o desligamento, mesmo que ocupem cargos de destaque e recebam bons salários.

Neste post, falamos um pouco sobre a gestão de talentos éticos, práticas do RH e consequências para a empresa. Avaliações como o Potencial de Integridade podem ajudar a entender melhor o perfil do profissional e realizar um gerenciamento preciso.

Aproveite o tempo que está dedicando para estudar o assunto e confira este artigo sobre RH ágil.