Lei anticorrupção precisa ser ancorada em Compliance.

5 de junho de 2017
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Em 2015, foi regulamentada a Lei Anticorrupção, que a partir das crescentes denúncias feitas pela Operação Lava Jato, aumentou a preocupação dos empresários em definir regras claras sobre o tema aos funcionários.

Uma pesquisa global feita pela seguradora Zurich, apontou que há um movimento crescente de pequenas e médias empresas em busca de práticas que possam prevenir desvios de dinheiro, pagamento de propina e outros atos ilícitos. Algumas empresas já estão criando seus próprios departamentos de compliance e/ou ampliando seus códigos de ética e conduta.

Mitigar fraudes praticadas por profissionais é uma necessidade, além de ter impactos positivos na imagem organizacional, no ambiente de trabalho, na motivação dos demais funcionários e na perenidade do negócio.

Ferramentas de controle para evitar corrupção!

Em entrevista para o Jornal do Comércio, Renato Santos, sócio da S2 Consultoria, destaca que a fraude atinge o desenvolvimento econômico da organização ao provocar ineficiência e incentivos errados, desestimulando seus colaboradores na busca pelo bem comum e gerando altos custos. Segundo o especialista, há formas de prevenir as fraudes internas com políticas e ferramentas de controle. Entre elas, estão código de ética, canais de denúncias, monitoramento contínuo, treinamento e desenvolvimento, programas ancorados na lei anticorrupção, entre outros mecanismos.

“Ao estruturar um programa de compliance, é fundamental considerar que há diferença substancial entre fraude e crime comum. O último se origina em ambiente não (ou pouco) controlado pela organização, já a fraude interna nasce do comportamento do colaborador no contexto organizacional”, orienta Renato.

Você pode estar se perguntando “é possível identificar a causa da fraude?” ou “minha organização pode mitigar sua ocorrência?”.

Nós respondemos: Sim, é possível!

O Pentágono da Fraude, modelo científico desenvolvido por Renato, contém elementos que auxiliam a identificar os motivos que levam as pessoas a cometer práticas fraudulentas.

Elementos Anticorrupção do Pentágono da Fraude

Conheça as 5 vertentes do Pentágono da Fraude que serão estratégicos ao mitigar fraudes, corrupção e assédio na sua organização:

Racionalização: discernimento sobre o certo e o errado, é a percepção moral que o indivíduo tem quando se depara com dilemas éticos que pautarão suas atitudes. O fraudador precisa racionalizar seus atos; necessita justificar para si e para os outros que determinada ação não é errada ou, caso seja, amenizar a situação flexibilizando os padrões éticos.

Pressão: situação a qual o indivíduo esteja submetido, considerando o contexto em que o potencial fraudador esteja vivendo em um determinado momento de sua carreira.

Oportunidade: é a ideia que o potencial fraudador faz do quão vulnerável o objeto desejado está, bem como a visualização que tem dos meios para a execução dessa fraude.

Capacidade: se refere à habilidade do indivíduo que, com má intenção, consegue operar o sistema de forma ardilosa objetivando o cometimento da fraude. De nada adianta o fraudador possuir acesso ao sistema que pretende fraudar, se ele não tem a competência para executar.

Disposição ao risco: é a análise dos custos versus benefícios para decidir pelo cometimento ou não do ato ilícito. Antes de se tornar fraudador, o colaborador mensurará se os “benefícios” que a fraude trará cobrem os custos, na hipótese de ser descoberto e punido.

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Endeavor publica Carta Aberta aos Empreendedores

Recentemente, a Endevor publicou em seu site uma Carta Aberta aos empreendedores, reforçando a necessidade de manter a ética e a boa conduta, o que reitera o fato de que não basta existir a lei anticorupção, se na prática ela for desconsiderada. Não “pegar atalhos”, como, por exemplo, oferecer e pagar propina é um dever de cada empresário e empreendedor que espera mudar o contexto econômico do país.

O artigo nos lembra que, mesmo com todos esses casos de corrupção noticiados na mídia, a grande maioria dos quase 10 milhões de empreendedores no Brasil “trabalha duro todos os dias para tirar as ideias do papel e construir um sonho que impacte cada vez mais pessoas”.

As ferramentas de compliance, como os códigos de ética e conduta, os testes de integridade, entre outros, são um caminho anticorrupção tanto para grandes, quanto para pequenas e médias empresas.

Quer prevenir, entender e mitigar situações com potencial de fraude, assédio e corrupção? Conheça o PIR – Potencial de Integridade Resiliente, teste de integridade exclusivo da S2 Consultoria e acesse a página de boas vindas, indicando a sua necessidade em nosso formulário automatizado.